em 08/08/14
Quando peguei esse livro, pensei de cara que era outra aventura de Alice no País das Maravilhas, mas na verdade é o mesmo livro, com título diferente. Na verdade, maior ainda, esse “Alice” é tipo um manuscrito (sim, a edição vem como se fosse escrita e não digitada) que serve de preparação para o “Alice” que conhecemos. Essa aventura contem menos acontecimentos, menos personagens e é bem menor, mas garante um entretenimento bem legal e é acompanhada de desenhos que vão caracterizando todo o mundo “maravilhoso” após a toca do coelho.
Fica quase óbvio de que esse livro seria um esboço para o País e a cada página, a cada capítulo, podemos deslumbrar o mundo desvairado e cheio de personagens fantásticos que fazem parte da literatura e faz desse livro um clássico.
Acredito que todo o mundo conhece Alice e sabe como ela chegou ao mundo subterrâneo. Como a corrida atrás do coelho branco a levou até em frente a uma porta pequinina e como ela conseguiu entrar no País das Maravilhas. Durante esse percurso, acompanhamos Alice crescendo e diminuindo, conhecendo animais que falam, contando sobre sua vida e sua gata Diná. Suas desventuras continuam ao entrar em uma casa, crescendo exageradamente, tentando pegar as luvas para o Coelho Branco e ouvir os animais agitados do lado de fora, voltar a diminuir e fugir de todos antes que pudessem vê-la. Alice é uma garota muito ativa, curiosa, falante e imaginativa, entendendo que o mundo em que está parece ser completamente sem limites e onde tudo poderia possível.
Muito do que Carroll vai escrevendo parece um pouco repetitivo ou mesmo desnecessário. Para quem já conhece a história pode ficar aquela impressão de “pra que isso?”, mas a magia está ali, a toda hora, em todo o lugar. Nosso conhecimento sobre o que está acontecendo vai recebendo informações novas ou um pouco diferenciadas do que já sabemos e a característica de todo um universo mítico e a sensação de uma fábula, cheia de animais cientes, está presente o tempo todo.
Uma das maiores diferenças estão nos personagens, alguns não existem aqui, somente no clássico que o mundo conhece, mas deixo para vocês leitores descobrirem durante a leitura. No final do livro ainda há uma pequena apresentação sobre a vida e motivação de Charles Lutwidge Dodgson – nome verdadeiro do escritor Lewis Carroll – para a criação do texto. Saber que tudo aconteceu durante um passeio de barco, com ele contando uma história para três irmãs, filhas de um colega, é algo que eu desconhecia. Ainda mais que uma das meninas se chamava Alice e que sua vivacidade e curiosidade eram parecidas com a da personagem.
ResenhasTags: Clássico, Lewis Carroll, Literatura Fantástica
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9 Comentários em “Resenha – Aventuras De Alice No Subterrâneo”

De nada Beatriz. Precisando, várias resenhas por aqui.
esse resumo me salvou .
tinha um mega trabalho para amanha e nn tinha lido o livro me ajudou muuuiiito… mesmo obg 🙂
obg pelo resumo que tenho um trabalho sobre ele
Obrigada!!!!!!!!<3
Eu li o livro mas não entendi como ela para no rio sem ter passado pela portinha do jardim?! Por favor me expliquem a essa parte da história!
Ela para no Rio.. porque, creio eu que ela passa por baixo(já que ela estava muito pequena)de uma daquelas inúmeras portas da sala e então para em uma margem.
Eu estou procurando um resumo de cada parte,mais nao tem aqui ,aqui só fala do começo,eu quero do livro todo,Se vcs podesse me ajudar a acha um site que tenha isso que eu estou procurando eu agradecia.
me ajudou muito pois tenho uma prova para fazer de dois livro
brigada pelo resumo pq tinnha um trabalho sobre ele