em 09/11/17
Existe um jogo do Morcegão que virou referência para os novos amantes do Cavaleiro das Trevas e até mesmo para o cinema: Arkham Asylum. O jogo em sequência – Arkham City – tem infuência direta com essa HQ, já que os acontecimentos nela ocorrem logo em seguida ao final da missão do jogo.
Arkham Knight trás toda a atmosfera presente em Arkham City e trabalha os desdobramentos do que restou da grande prisão e como os vilões ainda restantes lutam para sustentar seus impérios. Sim, alguns vilões estão mortos, mas a morte de um em particular não cessa o terror de suas ações. Aqui ainda temos o Pinguim, a Arlequina, o Crocodilo, o Espantalho e o Cavaleiro de Arkham – um inimigo que além de querer enfrentar o Batman, também quer acabar com os outros vilões – entre outros sem maior importância aqui.
Esse quadrinho não é o volume único (me esforçarei para adquirir os demais e resenha-los) e em sua essência conta mais como Gotham está depois do Batman fechar Arkham City e serve para introduzir o Cavaleiro de Arkham (que podemos perceber que conhece bem demais seu oponente). Aqui podemos acompanhar como as consequências do confronto do Homem Morcego contra os vilões que comandavam a grande prisão se desenvolvem e como a importância de Bruce Wayne é fundamental para o desenvolvimento e recuperação do que resta de Gotham.
Em alguns momentos me deparei com lembranças que tenho de A Queda do Morcego, a icônica série em quadrinhos que desenvolve como Batman passou sua pior fase, entre o cansaço mental que o deixava desesperado para enfrentar seus inimigos mesmo estando fadigado e a própria estafa corporal que o fez ser presa fácil para o Bane. O que acontece de diferente aqui é que tanto Batman quanto Bruce estão mais maduros e de certa maneira preparados para superar suas limitações humanas.
A arte e argumentação são excelentes, Arkham Knight é deveras uma HQ para jovens adultos e adultos, não pelo vocabulário, mas pela história e grandiosidade da trama. Depois de ler o quadrinho, descobri que o título também é de outro jogo da série e isso me deixou bem curioso, pois deu aquela vontade de descobrir como as ações do jogo poderiam contextualizar ou mesmo se relacionar com o que está desenhado e descrito.
Então além de ler o que vem nos volumes a seguir, também quero poder jogar o que foi desenvolvido.
QuadrinhosTags: Batman, Panini, Peter J. Tomasi, Quadrinhos, Viktor Bogdanovic
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