em 09/04/13
O soldado do inferno “nasceu” em 1992 e já passou por várias ajustes, modificações, incrementações, adaptações, mas a essência permanece, a luta contra as trevas é mantida. Após muitas sagas, outros desenhistas e aventuras diversas, posso dizer que o personagem é um dos mais atormentados que conheço. Batman e Wolverine possuem atributos em comum com Spawn, que já foi, anos atrás, um dos meus heróis (anti-heróis) favoritos.
A história de Spawn já começa posicionando um agente da CIA voltando dos mortos, mas tal volta pode não ter sido da forma que ele desejava. Lembranças de quem ele era e do motivo de fazer um pacto com o demônio Malebolgia são contadas e apresentadas quadro a quadro, deixando claro que o que ele fez foi pela amada. Al Simmons era um soldado especial que foi traído pelo seu superior e quando teve a oportunidade de retornar aos braços de sua esposa, não pensou duas vezes, pois só conseguia pensa nela e aceitou o acordo: Ser uma cria do inferno.
Spawn surge com múltiplos poderes mas privado de recordações e a única coisa que ele é capaz de fazer é ajudar a quem ele observa sofrendo alguma violência. Ainda desconhecendo sua força e o que é capaz de fazer Simmons vai tendo flashs de que é e do porque voltou à vida, mas sua realidade o atormenta. Quando vê seu novo rosto e sua forma, se desespera e desacredita no que se transformou. 5 anos se passaram e o mundo que ele conhecia não é mais o mesmo, ele se sente sozinho e completamente desconectado com qualquer ser existente. Passa a viver entre becos da cidade e conviver com mendigos, até começar a entender melhor suas capacidades e encontrar respostas sobre o que se transformou.
A nº 1 trabalha como uma introdução personalizada de quem é o protagonista, os nºs sequintes são os que vão contando mesmo seu drama e apresentando os inimigos e parceiros na luta contra o mal, seja ele terreno, infernal ou divino. No começo, Spawn vai combatendo o crime e sua “marca” começa a ser comentada na tv e a força policial vai discutindo se é aliado ou apenas um maluco que trucida marginais, mas com o tempo, outras seres vão surgindo e a HQ vai tomando o formato de luta do inferno contra o céu.
McFarlane iniciou os quadrinhos, mas depois Spawn foi crescendo em proporções visivelmente lucrativas, partindo para o cinema, desenho e outros produtos licenciados. Outros desenhistas ficaram responsáveis pela arte. Greg Capullo e Angel Medina mativeram o traço peculiar de McFarlane. As diferenças são visíveis, mas a caracterização do personagem continua evidente. Eu, por exemplo, tive dificuldade em saber quem desenhava o que. Posso dizer que os desenhos estão entre os melhores que já vi e isso me ajudou muito a gostar de Spawn. A trama também foi elovuindo e fazendo com que os quadrinhos crescessem muito, já que outros personagens conquistaram até quadrinhos próprios.
Eu segui comprando até o nº 9 apenas, mas acompanhei o que acontecia ao personagem e é um quadrinho que recomendo aos amantes de Gibis. Fica a dica.
Quadrinhos
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2 Comentários em “Resenha De Quadrinhos – Spawn”

Tenho um amigo que acompanhou (talvez ainda acompanhe) todas as publicações. Creio que ainda haja o gibi. Sei que Deus e o Diabo já apareceram como crianças e Jesus é a mãe dos dois, kkk. Depois farei uma pesquisa mais aprofundada para saber em que pé está ou se finalizou mesmo.
Houve uma época em que eu era muito viciado em Spawn… mas só li o começo também, provavelmente mais números que você mas ainda assim só os primeiros. Muito boa a série, não faço ideia de qual o nível hoje em dia (aliás, até achava que já tinha sido encerrada).