em 17/01/14
Quando um autor é bom, lemos alguns livros dele facilmente, quando ele é muito bom, algumas pessoas compartilham/desfrutam dessa opinião e parece ser o caso de Carlos Ruiz Zafón. Com resenhas de Marina e A Sombra Do Vento bem emplacadas aqui nO Poderoso, continuamos com esse livro que é o primeiro do autor. O Príncipe foi meu 1º presente literário ganhado esse ano. Graças a Lindona Raphaela Reis. O presente muito bem recomendado e recebido, ganhou lugar fácil entre minhas leituras desse mês.
Zafón esclarece na “nota do autor”, que sua obra poderia ser indicada como juvenil, mas gostaria de destina-la ao leitor por excelência e que seja da idade que for (não sou muito de ler tais notas ou prefácios, assumo, mas quis experimentar dessa vez). Aprovei por demais tal execução, como escritor pretendo conseguir o mesmo. A história possui ritmo e elementos que possibilitam a leitura de apreciadores de qualquer idade e com certeza o entendimento e a apreciação serão diferenciadas, o que deixa tudo ainda melhor.
Max vive com a família em uma cidade grande em época de guerra e os pais decidem se mudar para a costa, longe do tumulto e perigo. Um velho casarão, em bom estado, próximo de um “cemitério” de estátuas e duas bicicletas na garagem. O pai – Maximilian Carver – é um relojoeiro, inventor nas horas vagas, entusiasta, sua mãe – Andrea Carver – dona de casa, é esposa dedicada e boa mãe, Max ainda tem duas irmãs, Alícia – 15 – e Irina – 8 anos -. Max tem 13.
Após uma experiência de certa forma estranha entre as estátuas, Max, com o incentivo do pai, sai com uma das bicicletas para dar uma volta, chega até um farol e passa a contemplar o oceano, até a chegada de um garoto – Roland -, os dois se apresentam, conversam um pouco e o novo amigo o convida para uma visita turística pela cidade. Com o novo amigo vai conhecendo sobre a história do lugar se envolvendo em aventuras perigosas, suas irmãs são perturbadas por estranhos acontecimentos e com todos os mistérios surgindo, um personagem macabro aparece: o Príncipe da névoa, que realiza desejos, mas com um alto preço sendo cobrado.
A escrita de Zafón é diferenciada nesse livro de estréia, talvez por esse motivo não é caracterizado pelo estrutura quase clássica como comentei na resenha de A Sombra Do Vento. Seu primeiro livro ainda é não é tão polido ou, especificamente, tão evoluído quando o último escrito (quando se tem o hábito da leitura e conseguimos perceber algumas nuances literárias, não é difícil perceber a mudança melhorada de escrita do autor), mas isso não descaracteriza essa obra, me deixa gostando ainda mais do autor, pois é perceptível como ele escreve tão bem de maneiras diferentes.
ResenhasTags: Carlos Ruiz Zafón, Ficção, Suma de Letras
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Amei o livro um dos melhores que eu ja li tomara que eu leia um pelomenos na autura desse