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Documentários de crimes reais⁣ ⁣ Desde o com

Documentários de crimes reais⁣
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Desde o começo do ano, decidi assistir documentários sobre crimes reais para esquecer do Brasil. ⁣
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Isso significa que prefiro ver histórias sobre crimes violentos, tortura e sangue do que ler as noticias do Brasil? Isso mesmo. Parece contraintuitivo, mas encontro certo conforto em assistir algo que foi resolvido, que é mais do que posso dizer pelo nosso país. ⁣
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Então, para quem também gosta do tema, ando postando algumas resenhas lá no Poderoso sobre esses documentários.⁣
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O 1o doc que assisti foi sobre o “Night Stalker”. ⁣
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Em 1985, em um verão quente na Califórnia, algo obscuro acontecia. Na calada da noite, um homem entrava em casas e atacava moradores de diversos bairros da cidade. Em um período de 6 meses, 12 pessoas foram assassinadas, outras tantas foram atacadas (sobrevivendo por vezes) e diversas crianças foram sequestradas. Todos os crimes continham um tom excessivo de crueldade de um assassino que gostava de torturar e abusar sexualmente de suas vítimas – não importava a idade: ele estuprou uma menina de 6 anos e uma idosa de 83. Sem um padrão claro nos ataques, todo mundo parecia ser uma potencial vítima. A cidade entrou em pânico e a polícia não conseguia pistas de quem poderia estar por trás desses crimes.⁣
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Night Stalker é uma minissérie documental produzida pela Netflix de 4 episódios que traz os policiais responsáveis para contar sobre o processo de descobrir o caso, cada nova morte e se deparar com uma parede de informação em que nada permitia uma ínfima dedução. Os policiais, como é de se esperar, lembram do caso com detalhes impressionantes. A organização da série, colocando os assassinatos em ordem cronológica, é acertada no mesmo tom em que é doída de acompanhar e cria um clima de tensão do começo ao fim. É quase como se estivéssemos descobrindo assassinatos brutais no noticiário e, ao mesmo tempo, vendo que a polícia não tem nada para resolver o caso. ⁣
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Resenha completa já saiu no Poderoso. ⁣
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Já assistiram esse? Me recomendam algum outro? SOS!

Resumo de fevereiro! ⁣ ⁣ Mais um mês bom em q

Resumo de fevereiro! ⁣
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Mais um mês bom em que amei ler enquanto sinto a ressaca se espreitando. Vou criar uma legendinha para não ficar repetitivo: ⁣
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🎧 Tem ep no podcast (@poderosarede ) ⁣
💻 Vai ter resenha no Poderoso ⁣
✅Já tem resenha no Poderoso⁣
📱 Falei dele no feed⁣
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👉 Memórias do subsolo: Um Dostô existencialista que quase quebrou meu cérebro. 🎧 ⁣
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👉 O Cemitério: um dos melhores livros do King que já li. Leitura intensa, cheia de susto e coisas assustadoras mas não mais bizarras que a vida. 📱💻 Obrigada Lu, @casadegateira pela leitura em parceria. ⁣
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👉 Flores para Algernon: meu ficção científica do mês. Gostei demais, muito sensível e questiona o que é ser normal e padrão e para quem. 💻⁣
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👉 As brasas: literatura húngara de primeira. Peguei sem pretensões e me vi em um mar de tristeza e dor entre dois amigos. Fala muito sobre como somos envenenados por nossos sentimentos ruins e a importância de lidar com eles. 💻 ⁣
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👉 Meu ano de descanso e relaxamento: Um ano em um coma químico para tentar equilibrar a vida. 2020 em um livro. ✅⁣
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👉 Torto Arado: bela história sobre famílias que vivem da terra e para a terra e não se dobram para ninguém. Aborda diversos assuntos do Brasil do passado e de hoje mostrando o quão pouco evoluímos. Falei da hype dele.📱⁣
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👉 A grande gripe: um compêndio de ódio. Me levou o mês inteiro para ler e terminei revoltada com a falta de noção dos governos em simplesmente não aprender nada com o passado. Vou escrever uma resenha na base do ranço e vcs me aguardem. 💻 Obrigada @paginadeembarque pela leitura conjunta e aguentar meus comentários p. da vida durante a leitura. ⁣
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Como foi o mês de leitura de vocês?

A hype compensa? ⁣ ⁣ Comentei outro dia em um

A hype compensa? ⁣
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Comentei outro dia em um story que estava com medo de ir beber água de madrugada e encontrar alguém dentro da geladeira me falando para ler “Torto arado”. ⁣
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Bom, eis que finalmente li o livro e achei muito bom. É bem escrito, trás um Brasil fora do eixo das grandes cidades e fala de um assunto importante para a política do país que continua sendo tratado como benefício e não direito: a reforma agrícola. A reparação histórica aos descendentes de negros escravizados também é um assunto central na obra. ⁣
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Dá para ver a influência de Raduan Nassar, a quem o próprio autor cita na abertura, e também de “As vinhas da ira” que fala sobre as mazelas de um povo agrário em um país que não reconhece esse trabalho com a prioridade que deve. ⁣
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É o melhor livro escrito no Brasil? Não. ⁣
Merece a hype? Talvez. ⁣
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Fiquei pensando sobre isso porque esse é o segundo livro do autor, mas o primeiro a atingir esse patamar de notoriedade. A hype pode, então, ter dois efeitos: gerar uma auto-confiança forte no autor e ele vir com coisas ainda melhores no futuro, ou nada do que ele publicar depois vai chegar perto deste aqui. ⁣
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Um efeito que já vimos é a crença de que um livro que ganha prêmio nacionais e internacionais está isento de crítica. Falácia que o próprio autor propagou como discutido no texto da Fabiana Moraes no The Intercept (vou deixar o link nos comentários). ⁣
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Nos leitores os efeitos também variam entre os que entram na hype e os que propositadamente fugirão dela e, talvez, pegarão birra do livro sem nem mesmo ter lido. Confesso que, na maior parte das vezes, eu faço parte do segundo time e chego a esperar anos para ler um livro hypado. ⁣
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Como vocês lidam com a hype? ⁣
E, aproveitando, já leram Torto Arado? ⁣

5 livros que não saem da minha cabeça⁣ ⁣ A G

5 livros que não saem da minha cabeça⁣
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A Gabi - @aspasliteraria - fez um post outro dia que me deu o que pensar sobre livros que não saem da sua cabeça ainda que não sejam necessariamente preferidos. ⁣
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Aqui estão minhas 5 escolhas - essa lista poderia ter uns 20 livros. 🤭⁣
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👉 A guerra não tem rosto de mulher da Svetlana: A história das mulheres no exército soviético que lutaram na 2a Guerra Mundial. As histórias, contadas da boca das sobreviventes é para chorar, sofrer, acabar com a caixinha de lenço. Tem resenha no Poderoso. ⁣
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👉 Noite de Elie Wiesel: outro livro de guerra, esse contado por Wiesel que foi enviado a Auschwitz quando tinha apenas 15 anos. Ele descreve as cenas que vê com uma agonia e uma dor que fazem com que seja impossível o leitor não sentir o mesmo. Uma das cenas mais fortes é quando ele testemunha um de seus “companheiros” ser obrigado a jogar o próprio pai no forno. Tem resenha no Poderoso. ⁣
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👉 Precisamos falar sobre o Kevin de Lionel Shriver: não sei nem mais o que falar sobre esse livro. Uma história sobre o pior pesadelo que uma mãe poderia ter e uma mulher que tenta sobreviver a se tornar uma pária social nas mãos do próprio filho. Tem resenha no Poderoso. ⁣
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👉 Histórias Apócrifas de Karel Capek: Uma coletânea de contos escritos entre as Grandes Guerras que é pura paródia de basicamente tudo: da religião à política. Um tipo de livro para aliviar o peso de ter raiva de tudo. Tem ep no podcast (@poderosarede)⁣
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👉 Bad Feminist da Roxane Gay: tenho gostado de tudo que li de Gay (Fome e Mulheres Difíceis também são livros excelentes). Minha introdução a ela foi Bad Feminist, uma coletânea de ensaios sobre ser feminista em um mundo mais focado na nossa bunda do que na nossa cabeça. Cada tema é abordado quase como se fosse uma conversa de bar em que ela está te explicando algo muito importante e você não consegue parar de ouvir, mesmo que a cerveja esquente. Tem resenha no Poderoso. ⁣
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Vcs já leram algum desses? E quais entrariam no seu top 5 de livros mais impactantes?

O livro mais assustador do King?⁣ ⁣ Louis Cree

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por Ragner
em 18/12/16

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